Tempos de Atlética

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Enviado por eopen em sex, 16/03/2012 - 16:49

Jogos e modalidades na FEAUSP durante as décadas de 60 e 70

Por Beatriz Montesanti

Professor Campomar já foi jogador de futebol, handebol, basquete, judoca... Tudo isso vestindo a camisa da sua faculdade, essa mesma na qual hoje ensina. Lembrando seus tempos de presidente da Atlética - antes de o Cepeusp ser o que é e quando os resultados dos jogos saiam no jornal - não lhe faltam histórias para contar.

“Na sala da atlética, havia uns tatamis para o pessoal lutar judô. Vira e mexe alguém roubava a chave e se trancava lá com uma menina.”, lembrou o professor.

Mas os casos mais emocionantes, quando se trata de esporte, são sempre aqueles que têm briga no meio: “certa vez, o time de futebol da FEA foi jogar no interior do estado e a torcida entrou no campo. Saiu tapa para todo lado e o pessoal começou a arrancar a ripa. Alguém acabou fincando uma ripa com prego nas costas de um jogador nosso, que continuou correndo, com todo mundo atrás dele pra tirar o prego”.

“Ou quando fomos jogar um campeonato na Faculdade São Luís e rolou uma briga horrível. Ali no ginásio era tudo fechado, e não tinha pra onde correr. O time adversário, da D. Pedro, só tinha jogador de basquete, uns brutamontes, mas o jogo era de handebol. Eles incentivaram a briga, porque se acabasse o jogo, a FEA seria campeã. Se a gente fosse desclassificado, a São Luís ganhava. Então nós não tínhamos interesse que o jogo parasse. E a D. Pedro estava com raiva da São Luís, logo também não tinham interesse. Então tiveram que chamar a polícia, o jogo foi interrompido e aí continuamos, todo mundo machucado, estropiado mesmo.  Ganhamos aquele jogo maluco e depois ninguém podia ir para o vestiário, porque só com a polícia continuava aquele jogo. Foi uma coisa famosa...”