> Em jantar realizado no Clube Monte Líbano, Feanos de 61 se reencontram após 50 anos de formatura.
Por Beatriz Montesanti
Na quinta-feira, 24 de novembro, realizou-se no Clube Monte Líbano o jantar de 50 anos de formatura da turma de 61 da FEA-USP. A iniciativa do reencontro partiu de três dos formados: Décio Ortiz, Carlos Antonio Rocca e Luiz Benatti. Formado em economia, Décio foi atrás dos contatos da sua antiga turma, muitos dos quais não tinha notícias desde os tempos da formatura.
O encontro reuniu alunos de Ciências Econômicas e Administrativas e Ciências Contábeis e Atuariais, os dois cursos da FEA no tempo que ainda se localizava na rua Vila Nova. Contou também com a presença de amigos de outros anos, e que não poderiam deixar de comparecer. Ao todo, com os respectivos companheiros, havia 28 presentes na comemoração.
À noite marcada, convidados foram chegando aos poucos no salão de jantar do clube. Os que ali já se encontravam procuravam reeconhecer os rostos dos companheiros que há tanto não viam. Alguns se reapresentavam pelo nome, outros, por histórias memoráveis: “A Renata! Cadê aquela melancia, Renata?”, exclamou o senhor Benatti, abraçando a amiga e colega de estudos Renata Miceli.
Os feanos conversaram sobre a carreira que seguiram, os netos e os velhos tempos. Piadas descontraídas surgiam entre os mais chegados. Comparavam a FEA de hoje com a de outrora, quando eram poucos os alunos por sala: “Teve um ano que havia apenas um estudante em toda a turma!”, disse Anthony Sladen, ao ser informado dos 500 que ingressam anualmente agora.
Senhor Décio, muiltiatleta na época, comparou ainda os campeonatos universitários: “Não havia tantas universidades, então todos participavam do mesmo campeonato”, explicou, lembrando que a FEA era a terceira potência esportiva do período, atrás apenas da Poli e da Medicina. Outra recordação que a turma divide é a do paraninfo em sua formatura: ninguém menos que Celso Furtado.
Ao término do jantar, todos se reuniram na sala anexa para registrar o reencontro. Os 20 formandos postaram-se lado a lado. “Vamos fazer pose de time de futebol!”, brincaram alguns, se arriscando ainda a agachar à frente para caber na moldura. “Vou levar para minha nora em Fortaleza”, revelou depois Mario Tatibana, que aguardava ansioso pela fotografia. “Ela se formou em economia também”.
Por fim, os grandes colegas se despediram quando já passava das onze horas da noite. O próximo reencontro, no entanto, não demorará tanto a acontecer: ano que vem a turma de 61 será homenageada na Aula Magna, aqui na FEA.