Quais estruturas de governança permitem e estimulam maiores possibilidades de inovação nas firmas?
Por Christiane Silva Pinto
Com o objetivo de investigar as combinações de estruturas de governança e capacidades de inovação das firmas, a tese de mestrado da aluna Gabriela Feresin Jardim, orientanda da professora Maria Sylvia M. Saes, esteve em discussão na Oficina CORS da última sexta-feira.
Com base nos estudos de Grandori e Furnari (2008, 2010), que enfatizam a importância de combinar as formas de organização interna como fonte de inovação, o trabalho de Gabriela pretende incorporar, além disto, as relações externas da firma, na medida em que, admite que o processo de inovação envolve também interações interpessoais. A grande pergunta que Gabriela procura responder com a pesquisa é: quais as combinações de estruturas de governança interna e externa que permitem maiores possibilidades de desenvolvimento da capacidade de inovação das firmas?
Tendo em vista que diferentes combinações podem levar a um mesmo resultado, o professor Décio Zylbersztajn sugeriu que a mestranda analisasse casos extremos. Por exemplo uma empresa considerada muito conservadora contrastando com outra inovadora, com isto as diferenças ficariam mais evidentes.
A apresentação da aluna contou com a presença de sua orientadora, alunos do CORS e do professor Décio Zylbersztajn, todos contribuindo para a pesquisa com dados e sugestões. A tese dever ser defendida até o começo do próximo ano.