O Feano que trouxe a Duff ao Brasil

Você está aqui

Enviado por eopen em sex, 16/03/2012 - 16:24

> Daniel Bruzeguez, administrador Feano, é um dos sócios da cerveja de Homer Simpson no Brasil.

Por Beatriz Montesanti

A geração que cresceu assistindo aos Simpsons já conhece a cerveja Duff. No entanto, agora, fãs ou não do desenho poderão compartilhar a preferência de Homer em alguns seletos bares de São Paulo.

A cerveja já existe em vários países, como México, Alemanha e Colômbia. A marca foi registrada pelo mexicano Rodrigo Contreras em 2006 e, em novembro deste ano, chegou ao Brasil. “Nossa ideia de trazê-la para o Brasil começou quando tivemos acesso ao pessoal que detém a marca. Um dos sócios os conheceu na Colômbia, no final do ano passado”, conta Daniel Bruzeguez, formado em administração na FEA e um dos responsáveis pela Duff Brasil.

As negociações iniciaram-se em janeiro deste ano. A ideia de fazer uma cerveja premium já estava presente logo no começo. De acordo com Daniel, o mercado brasileiro de cervejas regulares já é dominado, enquanto as cervejas premium arranjam um espaço próprio, em ascensão. Além disso, o custo de produção e tributação para se produzir em larga escala é muito alto, de forma que os sócios optaram por uma circulação mais restrita.

No entanto, não serão vistos por aí cartazes e propagandas de Holmer bem acomodado em uma mesa na Vila Madalena: a cerveja não detém nenhuma relação com a animação, a não ser a origem do nome. “A marca Duff real caminha sozinha, não tem relação formal com a Fox, e não precisa se atrelar ao desenho para ter força, pois já tem sua própria identidade”, comentou Daniel.

A seletividade está presente da produção até a distribuição: é feita por uma pequena cervejaria em Santa Catarina, escolhida pela disposição em crescer futuramente com a marca, que se manterá restrita no início como forma de se manter o controle das vendas. Por sua vez, os bares que poderão apresentar a cerveja em seus menus devem compartilhar o rótulo jovem e divertido de quem conheceu os Simpsons na infância e, agora, pode levar o desenho a um outro nível, permitido por lei.

Daniel está satisfeito com o andamento dos negócios. Desde os tempos de FEA já levava a vontade de investir em algo que acreditasse: “Cheguei a ver outras coisas que não deram certo, mas reconheci que essa era uma ideia boa”, conta, ressaltando a importância de saber o momento certo de investir.